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| | O começo... | |
| | Autor | Mensagem |
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Shadow Neo Administrador
Número de Mensagens : 691 Idade : 33 Localização : Rio de Janeiro Data de inscrição : 18/09/2007
| Assunto: O começo... Ter Out 02, 2007 6:01 pm | |
| A Astronomia é a mais antiga entre todas as ciências. Observar o céu estrelado tem sido muito mais que uma fonte de inspiração para o ser humano. O movimento dos corpos celestes revela-se periódico e por isso tem sido associado às variações do clima da Terra.
Desde os tempos mais remotos, contemplar o firmamento era como assistir ao movimento de um imenso relógio, de extraordinária precisão, cujo mecanismo era preciso conhecer e dominar.
A filha do tempo A SUCESSÃO DOS DIAS E DAS NOITES permitiu a primeira contagem do tempo. A presença de certos grupos de estrelas no céu passou a indicar os períodos de seca e chuva e portanto a época adequada ao plantio e à colheita.
A posição do Sol no horizonte ao longo do ano ajudou-nos a compreender as estações e o comprimento das sombras foi suficiente para medir o tamanho da Terra.
A Lua, com suas fases, sugeriu os períodos mensais e semanais e explicou o ciclo das marés. Da ocasião adequada para o corte das madeiras ao ciclo menstrual da mulher, inúmeros foram os fenômenos cuja periodicidade foi associada a dos eventos celestes.
Se não pudéssemos contemplar uma noite estrelada, jamais poderíamos ter nos aventurado pelos mares. As constelações guiaram navegantes chineses e ocidentais durante séculos.
Na sua busca de desvendar as complexas engrenagens dos movimentos celestes, o gênio humano foi criando novas ferramentas para entender a natureza. Sem Astronomia não conheceríamos as Leis de Newton. E foi a Mecânica Celeste quem inspirou o surgimento do cálculo diferencial e integral, utilizado hoje em meios tão diversos quanto a Medicina, Engenharia e Economia.
Em tempos recentes a exploração do espaço não apenas aumentou nosso conhecimento sobre o universo, como também não cessaram os benefícios obtidos por tais conquistas.
O empreendimento necessário para lançar um satélite ou uma nave tripulada trouxe ao nosso dia-a-dia a tecnologia dos microprocessadores, das vestimentas térmicas que protegem bombeiros e salvam a vida de bebês prematuros e o desenvolvimento de novos métodos de análises clínicas, entre tantos outros.
Ciência pura E AINDA QUE NENHUMA APLICAÇÃO PRÁTICA pudesse ser citada, o simples conhecimento por trás de um fenômeno em um corpo celeste a milhares de anos luz da Terra – e que talvez nunca um homem possa observar diretamente – traduz-se na importância da pesquisa básica para a aventura humana neste planeta. E sem a pesquisa básica nenhuma aplicação de um conhecimento pode ser melhorada.
Um país que não faz PESQUISA BÁSICA está condenado a nunca se SUPERAR
Quando Michel Faraday realizou suas primeiras experiências com a geração de corrente elétrica no século passado, ninguém, nem mesmo ele próprio sabia para que poderiam ser úteis.
O mesmo aconteceu com os estudos de Maxwell, que são a base das aplicações contemporâneas em telecomunicações. Não há como prever se o resultado da pesquisa básica de hoje terá ou não uma finalidade prática no futuro. Em ciência não faz sentido considerar apenas o investimento em pesquisas que gerem aplicações imediatas.
Um país que não faz pesquisa básica está condenado a nunca se superar. E se estamos aqui hoje foi porque fomos capazes de enxergar novos horizontes. A Astronomia descortina o maior dos palcos para a aventura humana deste novo milênio. Se vamos interpretar um épico ou uma tragédia só depende de nós.
Costa, J. R.V. Para que serve a astronomia. Astronomia no Zênite, 20 jul. 1999. Disponível em: <http://www.zenite.nu?astronomia>. Acesso em: 31 ago. 2007. | |
| | | Mara Aprendiz
Número de Mensagens : 2 Idade : 30 Localização : São José dos Campos, SP Data de inscrição : 18/07/2010
| Assunto: Re: O começo... Dom Jul 18, 2010 7:05 pm | |
| A grande parte dos ciêntistas de campo de pesquisa brasileiros vão se especializar fora e acabam por lá aqui não há valorização, não a remuneração os que ficam por aqui acabam professores ou guias . ¬¬' esse cenario tem que mudar ! | |
| | | Riba Observador
Número de Mensagens : 51 Idade : 65 Localização : Santos Data de inscrição : 12/05/2008
| Assunto: Re: O começo... Sex Jul 23, 2010 1:59 am | |
| Infelizmente é assim mesmo Mara, no Brasil o astrônomo não consegue muito espaço, sou um curioso nessa área há muiiiiiitos anos, nunca tive pretensão em me especializar, mesmo porque aqui não há muita valorização, prefiro mesmo ser amador, é mais bacana, fica sempre aquela curiosidade em novas descobertas, acredito que, qdo se profissionaliza visamos mais o financeiro, ou seja, a grana, então se perde a graça, é apenas minha opinião tá, posso estar errado, mas tenho visto alguns profissionais qdo visitei alguns observatórios, os caras pareciam uns robôs, e não se percebia neles o prazer pela astronomia, desinteresse total, abraço. | |
| | | Shadow Neo Administrador
Número de Mensagens : 691 Idade : 33 Localização : Rio de Janeiro Data de inscrição : 18/09/2007
| Assunto: Re: O começo... Seg Jul 26, 2010 1:48 pm | |
| Triste verdade pessoal. Isso tem que mudar.
Mas eu ouvi alguns comentários por esses meses de que o Brasil esta em parceria com a NASA desenvolvendo um novo tipo de "foguete". Ele não usa combustível, e sim parece que ele é empurrado para cima por "raios lasers" aqui na Terra. Isso seria interessante, pois haveria um significativo maior espaço a bordo, já que quase não necessitaria de combustível.
Não me lembro se foi em tele-jornal ou internet que li isso, mas ouvi comentários. Não tenho certeza ainda. | |
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| Assunto: Re: O começo... | |
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