A nave Soyuz TMA-11 se acoplou hoje à Estação Espacial Internacional (ISS), informou o Centro de Controle de Vôos Espaciais da Rússia. A Soyuz, lançada na quarta-feira, a partir da base cazaque de Baikonur, atracou no módulo Zaria da ISS às 11h52 (de Brasília), anunciou o porta-voz do Centro, Valeri Lindin.
Nave Soyuz se aproxima para acoplar-se à Estação Espacial Internacional
Na nave viaja a 16ª tripulação permanente do laboratório orbital, formada pelo russo Yuri Malenchenko, pela americana Peggy Whitson, e pelo primeiro astronauta malaio, Sheikh Muszaphar Shukor.
Lindin explicou que, após o acoplamento, os cosmonautas precisam de uma hora e meia para testar o funcionamento dos equipamentos de segurança, para só então abrir a escotilha e entrar na ISS para encontrar seus colegas.
A tripulação que deixa a ISS é integrada pelos cosmonautas russos Oleg Kotov e Fiodor Yurchikhin, e pelo astronauta da Nasa Clayton Anderson. Ambas as tripulações conviverão juntas durante nove dias, após os quais Muszaphar voltará à Terra junto com os russos Kotov e Yurchikhin, a bordo da nave Soyuz TMA-10, atualmente estacionada na Estação.
Malenchenko e Whitson trabalharão na ISS durante meio ano, primeiro com Anderson e depois com seus substitutos, outros dois astronautas da Nasa e um francês da Agência Espacial Européia, que chegarão em naves americanas.
O chefe da agência espacial russa Roscosmos, Anatoli Perminov, qualificou a atual missão como "a mais complicada da história da Estação Espacial", pelo grande volume de trabalho que terá que realizar.
Durante os 192 dias em que permanecer no espaço, a ISS-16 receberá duas naves de carga russas "Progress"; o primeiro cargueiro europeu, "Julio Verne", e três naves americanas com novos módulos da estação.
Fonte: Notícias Terra